Insisto em acreditar ao menos no bom senso das pessoas, mas nesta crença é demasiada triste a conseqüência. Deparo-me muito mais com pessoas que me fazem cada vez mais cética no crer em pessoas do que em pessoas que merecem meu respeito pelo mínimo de ação e comprometimento. Essa maioria espezinha as estúpidas tentativas dos pobres crentes que querem fazer de um grupo de pessoas uma equipe para trabalhar em determinada causa. Despejam-se em discursos pró-equipe, puro blefe para enganar tolos. Basta convocar para labutar e se desfazem as palavras que há poucos instantes bradavam comprometimento. Há sim compromisso com os interesses pessoais de proveito estritamente individual. Despudorados militam para si. Não haveria mal algum não estivéssemos falando de trabalho, são todos remunerados para um fim, não apenas para seus deleites pessoais no que lhes soa interessante em causa própria.
Percebo cada vez mais egoísta o exército de pessoas que só labuta em prol do seu bem estar narcisista. Decepciono-me com minha crença que não espera muito, apenas bom senso já que não há profissionalismo.
Enfureço, esbravejo em meus pensamentos, resmungo indignações...mas meu bom senso retorna e acredita que há por aí uma multidão de meia dúzia que faz o seu trabalho a descontento dos inúteis gritantes de palavras que juram que muito fazem e não passa disso...
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