quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar

Janeiro bate a minha porta e meus anjos e demônios se envaidecem e me enlouquecem. É sempre assim antecedendo meu aniversário, vivo céu e inferno astral (muito mais inferno). E neste janeiro vou a la Clarice Lispector:  “me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar”
Encontrei resposta para muitas das minhas indagações em meus viveres, mas -insaciável e viva- vieram novas dúvidas, medos e desafios. Tudo tão previsível, tão esperado e lá vou eu novamente me aventurar em minha maravilhosa “vidinha”. Meus anjos e demônios fervilham, enquanto isso me perco, me procuro e me acho... e quando necessário, enlouqueço e deixo rolar.

Sigo no embalo de Ana Carolina, Pra rua me levar...
Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho onde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus, e que não abro mão
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar, e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora


Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
Eu vou lembrar você

É mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar, e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora