No meu silêncio a fase é de transbordamento de emoções. 

Momento de finalizações necessárias, é bastante provável que coisas que não façam mais sentido simplesmente "morram".

Se não encaixa é desenlace.

Nem me venha com esse olhar que me arrasta.  

No embalo das distrações busco fazer adormecer alguns sentimentos. Adormecido não é esquecido, mas é menos dolorido.

Assim como quem não quer fugir, ir apenas saindo é a melhor saída.

Já passa da hora de sentir. O momento é de acordar e racionalizar.

Para o meu paladar te sobravam pedaços amargos e te faltava doçura.

Aproveitei a noite para secar a lembrança que chegava molhada com a chuva.

Se não lembras eu também esqueço!

O perigo de todo este envolvimento é que seu coração não é confiável.

O tempo passa, a vida segue, as novidades vem e vão...só não passa esse meu querer por você! 

Manter-se distante. Primeiro vem a saudade e depois o esquecimento.

Bateu tristeza, distraia-se com alegrias.

No silêncio do crepúsculo brado, calada, sobre os meus desejos não atendidos.

À noite, em silêncio, conto ao travesseiro a minha dor.

Aquele que pareceu o mais especial de todos os encontros, com o melhor beijo, o carinho mais sincero e o abraço mais apertado... realmente foi. Era o último dos encontros, a despedida, o momento do adeus. Era o fim.