Desculpe a minha a falta de deslumbre sobre as tuas intenções. Acredito nos teus sentimentos, mas nos meus não! 

Quem sabe um dia por descuido em mais um de meus momentos de distanciamento eu me aproxime de quem me cuide. 

Pouco sei sobre inspiração, sou muito de viver! 

 

Minha esperança não alimente 
com esse teu jeito sorridente
Sei bem que na verdade
vou saborear só a saudade. 

E quando quiser falar sobre os meus sentimentos, considere que assim como ocorre no deserto, há bastante calor, mas inevitavelmente haverá frieza também. É da minha natureza, por questão de sobrevivência! 

Fique! Era o que eu queria dizer-te, mas quando a voz encorajava-se já estava atrasada, só cabia pronunciar: adeus. 

São tantos olhares curiosos, muitas opiniões intrusas e julgamentos descabidos. Tantos e tantos desconhecidos exercendo um papel intimista que não lhes permiti.  Falta um vão para eu me esconder com minhas intimidades. 

De hábito habito entre as fugas. 

Tuas coragens, confesso me amedrontam.

Até mesmo o final precisa de um começo.

Não creia no meu silêncio. É só ao tocar em meus lábios que irá compreender  meus sentimentos. 

Todas vez em que eu me confundo entre os sentimentos, tento acertar com as palavras. 

Tuas certezas, minhas dúvidas! Esse é o impasse. 

Pode ser que a canção tenha razão e que embaixo desta neve more um coração, mas agora está desacordado. 

Em fase de conflito, entre os quereres e as prioridades, é preciso recolher-se. A tendência é plena em desarmonia. 

Quero sorriso aberto

preciso de abraço acolhedor

gosto de boas conversas

tenho zelo extremo pela sinceridade

conservo boas amizades. 

Nem é medo, incerteza ou insegurança... acho que, às vezes, eu não encaro alguns desafios pela convicção de que vai dar certo! 

Não importa o descompasso da vida se nossos passos estiverem ajustados.

Foi no destempero das estações que você me conquistou. Há muito, eu mantinha os tais dos sentimentos congelados. Aí, veio você com tua quentura. Hoje quando predomina o silêncio ouço ruído de pingos.

Não quero perguntas, nem argumentos. Quero apenas sentir na pele essa paixão que brilha em teus olhos. 

Já não tenho medo de perder,  mas me atormenta a possibilidade de não encontrar. 

Não se engane, amor de verdade não é doce. É, na realidade, um exercício ao paladar. Amor de verdade é picante, ácido, açucarado, salgado e, às vezes, até amargo. É, na verdade, bem condimentado de sabores para aguçar nosso gosto e destemperar as sensações. 

Não é desamor. É só precaução por tanto ver os sentimentos dissipados. 

Me faltou coragem para te encarar e dizer adeus, mais uma vez apenas parti para omitir meus sentimentos. Mesmo que revelados nada mudariam, então fiz-me silêncio e segui. 

De repente você para e percebe que o laço está desfeito, ficou somente o nó. E este ainda está tão apertado, não será fácil desfazê-lo. 

A noite chega calma e escura, as luzes se apagam e iluminam-se os desejos insones e inquietos. 

São as minhas certezas que me deixam extremamente em dúvida. 

Há tanta distância entre nossos lábios. Sentimos apenas o gosto da saudade.  Beijo não há mais, apesar de tanto desejo. 

Já deixei de analisar meus atos entre certo ou errado. Prefiro me permitir em experiências.

É  preciso dizer, que muitas vezes, não digo o que é preciso dizer. Aprendi que muito do que eu sinto é preciso guardar apenas comigo.