Blog pessoal sobre vivências e sentimentos, por Ana Luisa do Nascimento. Porque a vida deve ser repleta de olhares vibrantes, beijos provocantes, almas impetuosas, abraços apertados, sabores picantes, pessoas divertidas, conversas sinceras, sorrisos contagiantes, vidas desafiantes...
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Momentos de reencontro são alento e sedução. Nestas ocasiões, de encontros desejados ou eventuais, é impossível não sentir-se seduzido pelo passado e conduzido a reviver os sentimentos de outrora. Fico em estado de deslumbre quando a vida me propicia reencontros com aquelas pessoas me foram guias, mestres, referências de vida, exemplos de coragem. Tenho sido agraciada com muitos desses momentos e faceira deixo-me seduzir por todas as agradáveis sensações que chegam com eles. Tive e tenho a sorte de conviver com diversas pessoas que sempre têm muito a contribuir para o meu amadurecimento sentimental, profissional e espiritual.
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Algumas vezes, o ponto de partida, para sossegar a alma que transborda ansiedades, é abafar no silêncio as confissões que incitam disparate total mesmo em momentos de extrema sanidade. Há declarações perniciosas por demais para vidas em que, muito provavelmente, elas soariam como insignificantes.
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Controle? Não, não! Muito melhor se aventurar e viver sem ter de necessariamente segurar as rédeas da vida.
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Até que chegue nova devastadora tempestade a mais marcante será a última que arrebatou os viveres.
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São esses resquícios de sentimentos que me amedrontam. Me senti em um labirinto com extrema dificuldade de escolher o caminho certo para encontrar a saída e reencontrar o controle. Senti medo.
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Já não sei mais ser conivente com os inconvenientes. Me permito construir pontes para conduzir os bons momentos e aproximar as pessoas que quero em minha vida. Me permito, sem culpa alguma, construir barreiras para impedir a proximidade e convivência com fajutos, sejam pessoas ou sentimentos.
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
A vida está em fase de sossego pleno e sensações inquietas.
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Fico encantanda quando estou pensando em algo e pouco depois os pensamentos materializam-se. Bom mesmo seria se fosse sempre assim. E neste caso, seria necessário alguém para disciplinar meus pensamentos, que além de mirabolantes algumas vezes são muito ousados.
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Essa minha necessidade de distância me poupa de alguns esfacelamentos sentimentais, mas também me vitima quando permito que sejam passageiras pessoas que eu gostaria que permanecessem.
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A noite está silenciosa, ouço somente os sussurros que alimentam os pensamentos e materializam palavras que balbuciam segredos. Logo virá um novo amanhecer e novamente precisarei estar receptiva aos lampejos enfastiados de outrem, sem me deixar contaminar por tanta fadiga de viver. Mesmo com todas as dificuldades, para mim, viver não é penar. Vivo cheia de vida querendo sempre mais viveres.
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É verdade que, às vezes, me rendo e desejo que algumas coisas voltem a acontecer como eram no passado. Minha ânsia de praticidade e minhas independências balzaquianas são sim um estilo arraigado em meu viver, mas por vezes me arrebatam sensações mais prosaicas e de desejo de que algumas coisas permaneçam com suas consolidadas trivialidades. Me rendo e desejo que o processo de conquista permaneça tão arcaico e esplendoroso como era naquela época em que olhar nos olhos era para transmitir sentimento, em que ao toque das mãos a sensação era de calafrios, em que o beijo era tão desejado como um milagre... e de todas as outras coisas bobas que transformavam - o estar apaixonado e o desejar alguém- o processo de conquista em momentos de desafio, empenho e dedicação, de coisas reais que viram poesia pelo simples fato de bem estar e bem querer.
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Vem com a brisa e encanta, passa e faz diferença, chega e desconcentra, vai e eu fico assim cheia de imaginação. Confesso que não
sei onde vão parar meus sentidos quando encontro um homem com um bom
perfume. Fico assim um tanto mais tonta com essa essência que paira
no ar e me faz mil coisas imaginar. Gosto sim do bom gosto que me faz
gostar desse cheiro bom que me faz tola e desconcertada querendo mais
dessa essência para sonhar.
Ah
as fraquezas...
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Quando aquela melodia fica incutida nos pensamentos e só fechar os olhos e lá está aquela pessoa. Tão especial que mesmo distante ainda te faz bem. Agora parecer ser o tempo de te querer nos pensamentos para acalentar a alma que mais uma vez resiste em tentar novos destinos. Tão especial que ainda me fortalece quando preciso de atitudes e decisões que irão mudar tanta coisa.
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Em minha defesa declaro que não houve promessa. Não compreendo porque bagunçou tudo. Não era começo, nem fim, muito menos o futuro interessava. Era apenas o momento certo.
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Venho sempre acompanhada dessa sede de novidade. Trivialidades me aborrecem.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Decidi desistir dessa amizade que maltrata. Com afinco e muita paciência busquei compreender tuas ações, não
encontrei justificativas convincentes, então decidi te deixar falando sozinho e
seguir em direção das coisas que me fazem bem. Você já não integra mais este
rol.
Brada aos ventos tua inteligência e bons diferenciais entre os tantos comuns que sobrevivem aí pelo mundo. Talvez te pertençam mesmo estas características, mas a arrogância e soberba fazem de ti um mesquinho egoísta que para deleite do seu prazer não poupa palavras que maltratam aos que te querem bem. Incompreendido? Não, não! É mesmo um ser inteligente, mas tem sido tão inábil que te serve mais como distinção a empáfia. Se o objetivo era afastar ou tentar me alertar para a correção de qualquer que fosse um de meus defeitos, terias ferramentas muito mais espertas para te saíres bem. Afinal sei que todos sempre nos destinam uma lista de críticas - mesmo os mais amigos- não faço aqui a defesa de que se deva fazer vistas grossas sobre os defeitos alheios, o problema, neste caso, está na maneira como você os aborda quando quer apontá-los. O problema é o quanto afiadas são tuas palavras ao referi-los. O problema é a carga de maldade que destina aos teus comentários. Sendo assim, para o meu convívio você já é insuportável. Registro meu aplauso para os que ainda fazem de conta acreditar que você é apenas um incompreendido com teus gracejos de brincadeirinhas afiadas.
Brada aos ventos tua inteligência e bons diferenciais entre os tantos comuns que sobrevivem aí pelo mundo. Talvez te pertençam mesmo estas características, mas a arrogância e soberba fazem de ti um mesquinho egoísta que para deleite do seu prazer não poupa palavras que maltratam aos que te querem bem. Incompreendido? Não, não! É mesmo um ser inteligente, mas tem sido tão inábil que te serve mais como distinção a empáfia. Se o objetivo era afastar ou tentar me alertar para a correção de qualquer que fosse um de meus defeitos, terias ferramentas muito mais espertas para te saíres bem. Afinal sei que todos sempre nos destinam uma lista de críticas - mesmo os mais amigos- não faço aqui a defesa de que se deva fazer vistas grossas sobre os defeitos alheios, o problema, neste caso, está na maneira como você os aborda quando quer apontá-los. O problema é o quanto afiadas são tuas palavras ao referi-los. O problema é a carga de maldade que destina aos teus comentários. Sendo assim, para o meu convívio você já é insuportável. Registro meu aplauso para os que ainda fazem de conta acreditar que você é apenas um incompreendido com teus gracejos de brincadeirinhas afiadas.
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sábado, 8 de outubro de 2011
Éramos tão parecidos que ficar perto era insuportável! Porém, algumas vezes um saudosismo de ti ainda me afoba.
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Arriscar as ansiedades: ainda não é tempo, mas brevemente será.
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Essa inquietude que nasceu comigo novamente transborda e me alerta de que
a alma está começando a sentir que precisa expandir-se para novos
horizontes, conhecer novas pessoas, fazer novos contatos, aprender
coisas novas, ir para lugares não antes navegados.
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terça-feira, 4 de outubro de 2011
Me deparei
com aquele estranho que me fitava com atenção. Quando encontrei seu
olhar percebi a intensidade daqueles duradouros segundos. Audacioso, de
um olhar tão inebriante que parecia roçar minha pele. Olhos estranhos
que me fizeram suspirar e sorrir e desapareceram entre a multidão, que
voltou a existir quando eu já não era mais alvo da sua atenção.
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Algumas vezes você vai deixando a vida te levar porque aparentemente tudo está tão bem. E aí de repente você está ali parado, naquele caminho que a vida está te oferecendo, e percebe-se com um engasgo na garganta. Engasgo de um não que precisa sair. Está bom, está feliz, mas pode melhorar, mas deixar ecoar esse não envolve tanto que às vezes ele acaba sendo engolindo... recusar a certeza para apostar na incerteza já foi bem mais fácil.
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Estaria tudo tão pacato não fosse essa assoberbante ansiedade que me desassossega...
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domingo, 2 de outubro de 2011
A tal da maturidade é inerente a idade, tenho conhecimento de tanta infantilidade assinada por alguns que há décadas já deixaram de ser criança.
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