segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Decidi desistir dessa amizade que maltrata. Com afinco e muita paciência busquei compreender tuas ações, não encontrei justificativas convincentes, então decidi te deixar falando sozinho e seguir em direção das coisas que me fazem bem. Você já não integra mais este rol. 
Brada aos ventos tua inteligência e bons diferenciais entre os tantos comuns que sobrevivem aí pelo mundo. Talvez te pertençam mesmo estas características, mas a arrogância e soberba fazem de ti um mesquinho egoísta que para deleite do seu prazer não poupa palavras que maltratam aos que te querem bem. Incompreendido? Não, não! É mesmo um ser inteligente, mas tem sido tão inábil que te serve mais como distinção a empáfia. Se o objetivo era afastar ou tentar me alertar para a correção de qualquer que fosse um de meus defeitos, terias ferramentas muito mais espertas para te saíres bem. Afinal sei que todos sempre nos destinam uma lista de críticas - mesmo os mais amigos- não faço aqui a defesa de que se deva fazer vistas grossas sobre os defeitos alheios, o problema, neste caso, está na maneira como você os aborda quando quer apontá-los. O problema é o quanto afiadas são tuas palavras ao referi-los. O problema é a carga de maldade que destina aos teus comentários. Sendo assim, para o meu  convívio você já é insuportável. Registro meu aplauso para os que ainda fazem de conta acreditar que você é apenas um incompreendido com teus gracejos de brincadeirinhas afiadas. 


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