quarta-feira, 28 de setembro de 2011

De um fim em que nem tudo acabou. Já desfrutamos do último beijo, carinho, jura de amor...já dissemos adeus e nos confortamos com o fim. Mas tem sido para mim um fim que não acabou, incontrolável, em meus sonhos ainda estás tão perto.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tão imperfeita que insisto em um erro, erro favorito que adoro repetir.
Há dias em que o peso de algumas decisões do passado fica em demasiado intenso. Mesmo após ter transcorrido tanto tempo, é latente a consequência da opção. E algumas vezes lamentamos esse futuro com aquela escolha do passado. Momentos de memórias assombradas.
Não quero esses amores que não valem a dor. Não quero esses amores que fazem acreditar em mentiras. Esses falsos amores que fazem as pessoas cairem, que tornam as pessoas tristes. Não pode ser conto de fadas tem que ser verdadeiro...

sábado, 24 de setembro de 2011

Eu queria sim ficar perto, estar mais próxima, mas eu não sabia como ficar por perto. Não queria deixar você ir. Ficava tão desconcertada sobre os desejos que despertava em mim. Sensações e quereres que eu não soube como ter coragem para revelar. Eu não sabia como ficar por perto.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

É como se você quisesse uma coisa, mas os seus atos contrariassem o seu próprio objetivo = ótima maneira de sabotar a própria vontade.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ah como eu gosto de me deparar com faces transbordando sorriso brilhante e olhar sorridente.
Faz tão bem ver um novo objetivo brilhar no horizonte. Faz-me tão viva perceber uma nova meta reluzindo nos olhos. É tão bom desfrutar de algo e saber que você quer muito mais daquilo. É animador sentir: é isso! Eu quero muito mais!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Estar ciente da complexidade e responsabilidade que cada uma de nossas decisões envolve e dar-se conta da necessária coragem, que às vezes parece faltar, para tomar a iniciativa, já revela nossa ousadia. Então o jeito é respirar e fazer a escolha. Se chegamos até aqui e temos a possibilidade de escolha para quê recuar e desperdiçar a oportunidade?

domingo, 18 de setembro de 2011

Em alguns momentos estamos tão machucados pelos espinhos da vida que nem conseguimos perceber a beleza das flores que surgem em nosso caminho.
Às vezes pessoas do nosso convívio nos parecem tão desconhecidas. Cada uma com suas devidas justificativas,  tem o poder de se transformar em algo tão diferente. Algumas vezes a transformação é assustadora.

Tão doces e saborosos praticamente deliciosos de viver, mas assim como sorvete vejo os relacionamentos em poucos minutos dissolvendo-se.
É bem verdade que nem todos os dias são de sol. Não de sol visível, mas todos são sim iluminados por ele. Então, é só se deixar contagiar pela energia dele e fazer com que o dia se torne iluminado.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Um mundo inteiro para desbravar e oferecer oportunidades, possibilidades inúmeras de relacionar-se com pessoas, a grandeza da imaginação que nos proporciona infinitas maneiras para se aventurar e há tantas e tantas pessoas tão limitas, tão hipocritamente fechadas em suas finitudes bobas.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Tão, tanto, tudo, mas não me basta.
Desapareço sim, enganando-me que assim afasto-me do mundo. A verdade é que no fundo é tudo medo. Temor de ter de presenciar encontros e provocar os ferrenhos embates entres os desejos e as possibilidades. Evito assim o tumulto que isso tudo causaria. Já estou especialista em cessar de existir em alguns caminhos. Dessa maneira poupo minhas gasturas em presenciar-te e sustento ilesa a moldura que abriga os sentimentos. Eu sei, mérito alguma por bravura ou coragem. É apenas uma opção para não afrontar o que me parece "perigo".

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu venho perambulando por aí, sempre esperando tanto das pessoas. Já levei tantos trancos e solavancos, mas resisto certa de que há por aí uns alguéns que merecem minha esperança. 
Há fases em que os sentimentos produzem informações difíceis de decifrar. Sensações que chegam a pertubar, no entanto tão intensas que apesar da estranheza não podem ser desprezadas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ao mundo mostra-te nesta armadura, desumana, de perfeição com receio de perder o vigor e romper com as convencionalidades. E assim, percebo-te tão estranho, pois conheço-te tão humano, sonhador e suscetível às ansiedades sobre a vida que almeja. E tenho ainda minhas interpretações para o desgastado e acostumado amor que juras eterno e intenso, pois afinal percebo-te tão resolvido em buscar os acasos em outros breves envolvimentos. Vejo-te nesta armadura tão temeroso. Vejo-te tão corajoso em enganar-se com ligeiras ilusões para manter-se fortalecido nesta desumana perfeição que acaba por afastar-te dos teus verdadeiros anseios. Espero não ver-te por toda vida carregando o peso desta armadura. Já agora lamento ser espectadora das oportunidades que a vida lança-te e você ignora agarrado nesta carapuça que externamente te fortalece e intimamente tanto te dilacera.    
Ainda me confundem essas aparições insistentes em meus pensamentos. És, em minha vida, tão forasteiro, mas em meus pensamentos tão arraigado.

domingo, 11 de setembro de 2011

Algumas vezes não preciso governar meu destino. Aí ele vem e me desgoverna.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Definitivamente, convencionalidades não me bastam. Eu preciso é de tempestades de emoção.
Sol, lua, dia e noite... disfarçada de nuvem quase transparente, assim presente quase imperceptível, assim ausente disfarçadamente. Querendo ficar escondida neste momento em que estou um conjunto visível de partículas diminutas. Esperando as consequências das intempéries. Sem saber se é caso de densidade ou evaporação. Só sei que chegou assim como uma tempestade arrebatadora. Presença efêmera de efeito duradouro. 
Então afasto-me para restabelecer a natureza que me fez conjunto visível de partículas plenas sequiosas por vivências intensas, e não por anseio de vapores de instantes. Não há pressa. Tudo ao seu tempo. Nem há necessidade de precipitações...
Enquanto isso, fico assim presente quase imperceptível, assim ausente disfarçadamente.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

E se o dia não foi assim tão bom. Boa noite!
O que me deixa em estado de abatimento não é ter dúvidas, mas não encontrar as respostas.
Essa segunda-feira de chuva me trouxe uma série de decisões para repensar. Palavras ditas com franqueza me levaram ainda mais para dentro da canção que embala esse dia chuvoso... 


domingo, 4 de setembro de 2011

As palavras são racionais. Os pensamentos instintivos, despreocupados, não sofrem constragimentos ou coação...
As palavras precisam ser proferidas em ordem, concordância, dentro do contexto... tudo para fazer sentido.
Nos pensamentos até nas mais descabidas ocorrências de discordâncias as fantasias fazem sentido.  
Assim sendo, muitas vezes é inconveniente, impertinente e agressivo aos demais tentar traduzir em palavras teus pensamentos. 
 
Não entendo porque simplesmente te retiras. Por que tantos temores? Desde o início tínhamos plena ciência das limitações e nem por isso deixamos de provar a sensação de extrapolar os limites. Quero-te opção e não ausência.

Não  critico, apenas não compreendo e lamento quando percebo que ainda há tantos por aí vivendo em tamanha convergência em não negar nada para a vida. Entoam em seu cotidiano verdadeiros hinos de concordância, aprovação e de aceite para tudo. No entanto, amargam as consequências de tanta submissão, ao sim, em sobrecargas de malfeitos. Não temos, seres humanos, suporte para agregar tudo que nos chega e se põe a nossa disposição. Para harmonia e bem viver, dia sim e outro também, precisamos exercitar o poder de escolha e seleção sobre o que nossa vida desfrutará. Podemos até nos privar da grande diversidade de experimentos, mas se as escolhas forem adequadas vamos conviver e viver oportunidades, trabalhos, experiências e pessoas com mais intensidade e vigor o que certamente compensará muitas vivências. Trago comigo uma série de "nãos" que tão afortunadamente me proporcionaram vastos outros ensaios de afirmação.  
 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Hoje pensei em fazer teu caminho cruzar o meu para juntos deixarmos as palavras acontecerem, conjugar os verbos, mas logo me revesti de pudores e desisti. 

Assim que desisti, lembrei daquele conselho que recebi há muito tempo e para hoje muito valeu: é preciso ter menos pudor.  

... mosdicar tua nuca, tocar a tua pele clara e com os dedos percorrer de leve o corpo fazendo um zigue-zague para com linhas imaginárias desenhar com tuas pintas. 
... percorrer o corpo para sentir o perfume
... encontrar lábios úmidos para sentir o teu gosto de chocalate branco 
... visualizar olhos sedentos
... e ouvir tua respiração para decifrar as sensações

atividade para exercitar os sentidos. 
Por natureza aquariana, sonho em demasiado, desejo muito, arrisco bastante. Basta que me proporcione oportunidade e verás que vale a pena entrar nestes sonhos, fazer parte dos desejos e arriscar comigo... 
Naqueles caminhos, outrora de encontros, hoje amargo os propositais desencontros.
A diversidade é grande, a variedade praticamente infinita, os significados múltiplos, mas às vezes não encontro palavras para dizer coisas tão simples.
São tão irritantes essas falsas simpatias.
Está declarada a guerra. Lapsos de desejo e impressões de razão lutam arduamente. A batalha é ferrenha e o estopim da discórdia é você.
Você me mostrou como é sentir. Sentir que o céu estava ao meu alcance...
Lembro coisas certas que eu transformei em erradas, e então aqui vou eu transformar coisas erradas em certas.