quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Nessas noites de andar sem sono, noites sem nenhum destino. Noites em que o silêncio me embala num vai e vem de passados, presentes e futuros que a vida me permite.
Essa imensidão escura ilumina e amplifica os pensamentos – momentos que nada têm de tormento - repletos de vastos gracejos da imaginação e dos sonhos. 
De olhos piscantes sei até onde posso ir. Ao repousar os olhos vai-se o controle e aí sim desvairados são os sonhos que povoam a escuridão. 
Ouso dizer que são anseios que a alma nos faz viver. 
Os mais poderosos se materializam ao alvorecer e se entrelaçam num jogo de viver e sonhar, de querer e poder, de ter e não ter. 
Daquelas coisas que de tanto sonhar o universo conspira para realizar. Daquelas coisas que na verdade são ambições que de tanto querer viram sonho, para depois virar realidade. Um amontoado de pretensões e explicação, só justificativas para constar no roteiro dos sentimentos e vontades que a gente não sabe explicar.

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