* da série Meus escritos notívagos – enquanto o sono não vem, divago em meus pensamentos geniosos e criativos e escrevo...
Querer...
Meus desejos exacerbados dilaceram meus pensamentos com tantos confusos quereres. Tento intensamente embriagar meus pensamentos no embalo de outras distrações, mas ligeiramente tudo se volta ao delírio que me enlouque e me faz suspirar. Não quero respostas, nem ao menos perguntas, não encontro palavras para elucidar o que teus anseios imaginam um dia ouvir, quero apenas sentir e viver. Quero apenas me permitir viver e ouso em desejar te colocar entre meus viveres e meus sentires.
Temor...
Muito mais me consome o teu doce amargo jeito de me sentir. Teu confortante e gélido silêncio me afugenta e me atrai. Na minha cômoda frieza de evitar esses sentires tua ausência me atrai e me conforta, fico assim no patamar de controle da minha comodidade. Me atrai no desafio de me arriscar em desbravar esse silêncio. Ao mesmo tempo esse doce silêncio me afugenta, pois pode claramente ser a prova de que são só meus os sentires.
Cobiça...
Entre as partidas e chegadas que a vida me oferece tenho a audácia de me arriscar nos braços que me oferecem agrados, momentaneamente tão carinhosamente eficazes e sedutores. Por ocasião me bastam assim, mas a meu bel-prazer te cobiço, a ti e teus agrados, também para outras estações.
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