sexta-feira, 29 de abril de 2011

Querer... Temor... Cobiça...


* da série Meus escritos notívagos – enquanto o sono não vem, divago em meus pensamentos geniosos e criativos e escrevo...



Querer...
Meus desejos exacerbados dilaceram meus pensamentos com tantos confusos quereres. Tento intensamente embriagar meus pensamentos no embalo de outras distrações, mas ligeiramente tudo se volta ao delírio que me enlouque e me faz suspirar. Não quero respostas, nem ao menos perguntas, não encontro palavras para elucidar o que teus anseios imaginam um dia ouvir, quero apenas sentir e viver. Quero apenas me permitir viver e ouso em desejar te colocar entre meus viveres e meus sentires.

Temor...
Muito mais me consome o teu doce amargo jeito de me sentir. Teu confortante e gélido silêncio me afugenta e me atrai. Na minha cômoda frieza de evitar esses sentires tua ausência me atrai e me conforta, fico assim no patamar de controle da minha comodidade. Me atrai no desafio de me arriscar em desbravar esse silêncio. Ao mesmo tempo esse doce silêncio me afugenta, pois pode claramente ser a prova de que são só meus os sentires.

Cobiça...
Entre as partidas e chegadas que a vida me oferece tenho a audácia de me arriscar nos braços que me oferecem agrados, momentaneamente tão carinhosamente eficazes e sedutores. Por ocasião me bastam assim, mas a meu bel-prazer te cobiço, a ti e teus agrados, também para outras estações.

terça-feira, 19 de abril de 2011

chega de blá blá blá

Dia desses, quando mais precisei das palavras elas sucumbiram dentro de mim e não consegui explicar nada. Como poderia? Não havia argumentos, apenas um emaranhado de dúvidas. E se eu não souber as respostas, que argumentos terei para o convencimento? A vida já é tão cheia de discursos vazios e palavras jogadas ao vento, tudo sem a mínima intenção de surpreender e de energizá-las para que transmitam o valor e a responsabilidade que elas carregam ao serem proferidas. Mais lamentável ainda são as pessoas que se deixam enganar por esses discursos vazios. Então, quando eu for falar quero sim estar certa das palavras e das energias que quero que elas transmitam. O lamento é de uma situação pessoal, mas se pensarmos bem há por aí tantos oradores ocos. E nem precisa estender muito a visão. Estão neste patamar muitos dos nossos políticos, religiosos, educadores, comunicadores, amigos e etc e etc....

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Lulu na estrada

somando quilometragem [ainda bem que não somos como os veículos automores que desvalorizam com muita quilometragem] perdendo algumas coisas e momentos entre amigos, família e quem sabe amores, mas conhecendo pessoas e lugares, trabalhando. Novos roteiros, velhas estradas, alguns contatos e até amizades, grandes cidades, pequenas localidades. Percursos de sol, chuva, lua e escuridão...  Enfim, deixando a vida me levar. Lá vou eu ... ainda há muito pra conhecer...