Twitter é a forca!

Exagero?  Que nada! Há algum tempo eu e duas caríssimas colegas (Júlia e Fabi)- assim como tantas outras pessoas já devem ter percebido- temos analisado o twitter  e sua utilização por determinados jornalistas. Ficamos aqui por perto mesmo, jornalistas da "grande mídia gaúcha", da Capital. Se até bem pouco tempo as escorregadelas de parcialidade eram discretas, nos textos e comentários jornalísticos, hoje estão escancaradas. Daí minha afirmação de que o twitter é a forca para a discrição que se mantinha com a parcialidade no jornalismo. No twitter está nua e crua a preferência político-partidária dos profissionais, e também seus desafetos. Ruim? É não! Fica assim claramente esclarecido o motivo pelo qual determinado profissional insiste em criticar demasiadamente o político fulano de tal ou então porque ele eleva e endeusa tanto os feitos do senhor beltrano de tal. Tudo isso me parece, na verdade, preocupante. Está latente a impressão de que diferente do profissionalismo estamos vivendo o "pessoalismo" no jornalismo. É isso que está sendo transmitido: as preferências partidárias dos jornalistas. Para alguns colegas da imprensa, formadores de opinião, a preferência partidária está tão arraigada que os cega para os benefícios e ações positivas que seu denominados opositores estão promovendo. Cabe lembrar que nem todo o público tem acesso ao twitter, certamente ainda é mínima a parcela do público que tem conhecimento sobre a escolha política que o jornalista fez e defende com unhas e dentes no espaço que os cidadãos têm garantido como livre acesso a informação. Então, creio que, mais do que informados os cidadãos estão alienados pela expressão do "pessoalismo" e pela preferência dos jornalistas. Novidade? Só uma: hoje já não é mais velada a "tendência crítica" do jornalista que diariamente abastece o jornal, o site, a coluna, o comentário... Lamentável que ainda seja tão grande a parcela da população que crê na ética jornalística e tome diariamente todas essas informações como base para verdade dos fatos.