sexta-feira, 27 de julho de 2012

Não tarda e a vida me sacode. No abalo faz cair o véu que deixei ali para conformidade e conveniência. Nem tudo se ajeita.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Uma vez ou outra reservo-me momentos de nada. Dedico-me ao silêncio e saboreio o sentir a vida, que está passando, independente do seu consentimento. Vai acontecendo, automaticamente, mesmo sem toda a atenção ou dedicação que lhe deveria ser despendida. 


Até mesmo as mais verdejantes esperanças têm seu período de outono e ficam amareladas. Algumas ressuscitam em novas primaveras. Outras permanecem congeladas por toda uma vida de rigoroso inverno. 

Vejo em muitos olhares tantos desabafos que as vozes abafam. De vidas com visão que tanto testemunham, mas de vozes asfixiadas.
Não sei conviver com limites. Não sei pertencer. Sei muito bem que fazem-me muito bem as afinidades e todas as experiências e sentimentos que elas nos permitem viver.
Há dias em que faço muito menos do que gostaria e muito mais do que deveria. 

quarta-feira, 4 de julho de 2012