"Em minhas noites há muito de tudo, pouco, quase nada, é o sono"

Minha maestria em dizer adeus fez-me perita no desapego mesmo quando quero apego.

Sou cheia de manias, cheia dessas esquisitices de querer tudo o que me faz bem! 

Quanto viveres perdidos com tanto dormir....

Está logo ali, naquele canto, fitando-me profundamente o ímpeto de que preciso para afrontar os receios e arriscar novos limites. Mas há muito mais do que resgatar o ímpeto, faz-se necessário guerrear com esse rótulo de conforto que é bastante resistente, normalmente suporta muito mais do que os olhares impetuosos, os desejos insistentes, as promessas a serem cumpridas, os beijos abrasadores... tudo isso vai cessando e ele mantém-se ali corpulento ao deleite independente da minha independência confortável.

Me inquieto...quando tudo está assim muito quieto.